Para quem ainda não conhece, o Design Thinking é um método utilizado para criar inovações ou resolver problemas, qualquer tipo de problema.
Você vai achar variações, mas em geral ele tem essas fases: A imersão no problema proposto, a definição do problema (que pode ser diferente do problema proposto inicialmente), a definição da solução, a montagem de protótipos e, por fim, os testes de validação da solução. Se os testes provarem que a solução resolve o problema proposto, é viável tecnicamente e economicamente, você pode partir para a implementação.
O que esse método tem de diferente?
Seria mais um dos tantos métodos e modas que vemos surgir todos os dias?
A grande questão é que tudo gira em torno de dois principais conceitos inseparáveis: Problema e Imaginação.
Mesmo quando pensamos em criar inovações precisamos pensar antes no problema que queremos resolver.
Alguns vão perguntar: Mas qual o problema que a Apple queria resolver quando lançou o Iphone? Muitos, mas vamos ficar em um único exemplo: os celulares antigos não tinham o conceito de serviços, através de um melhor acesso à internet e dos aplicativos que o Iphone permitiu. Ou seja a conectividade e a produtividade eram ruins através dos telefones pré-Iphone.
Acontece que a nossa mente cognitiva, aquela que faz planos, cálculos e toma decisões quer ir para a solução; nós fomos ensinados a dar respostas e não a fazer perguntas.
Para definir bem um problema, é necessário dar liberdade à mente criativa. É necessário pesquisar, perguntar, ouvir, tentar entender, desapegar de paradigmas.
A mente criativa não se preocupa em definir rápido, ela precisa primeiro entender, significar.
Ela está ligada à nossa imaginação.
Ou seja, temos duas formas de pensar: uma mais imaginativa e outra mais direcionada para a ação.
O que é o Design Thinking? Eu diria que ele não é; ele tenta mostrar que é possível integrar essas duas formas de pensar, para termos soluções melhores e principalmente mais adequadas às necessidades humanas.
Até o próximo texto!
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